Amadores vencem o calor e o relógio no Internacional de Santos
Aguentar o calor da Baixada Santista para conseguir encarar 1,5 quilômetro de natação, 40 de pedalada e dez de corrida no Triathlon Internacional de Santos foi um grande desafio para atletas de elite e amadores. Enquanto a disputa ficava mais acirrada, os competidores podiam sentir a temperatura subindo de 27ºC, na largada, para 35º até o meio dia.
Depois de concluir o percurso, os atletas eram convidados a permanecer na arena de chegada para se hidratar com bebidas isotônicas e receber massagens para aliviar as dores musculares. Outros participantes aguardavam por amigos sentados na areia da praia.
Vencedores do Calor- Cansado, o empresário de São Paulo, Eduardo Nani Caruso, de 44 anos, encostou-se a uma das grades que delimitavam o espaço para descansar. "Essa prova é sempre muito legal. Por ela acontecer em fevereiro embaixo de muito calor, apesar de ser uma prova de distância olímpica, ela é tão dura quanto provas mais extensas", conta.
Para conseguir vencer o clima abafado, muitos participantes se aventuraram a dar um mergulho no mar antes da largada e já aproveitaram para saber as condições que teriam que enfrentar. "A parte da natação foi bem difícil porque o mar estava ‘mexido’. Depois, quando cheguei ao trecho de corrida, o sol ficou mais forte e foi bem difícil terminar", exclamou a gerente de produtos paulistana Kátia Garcia, de 35 anos.
Já o fabricante de pranchas de stand up pedal, Alexandre Tavares, de 43 anos, é morador da região e já está acostumado com as altas temperaturas. "Não sofri tanto assim com o calor porque achei que a prova tinha muitos postos de hidratação. Fiquei preocupado quando ouvi dizer que o mar estaria com bastante corrente", explica.
Apesar do acidente envolvendo 24 veículos na rodovia Anchieta e um deslizamento de terra na rodovia dos Imigrantes, principais vias de acesso à Baixada Santista, muitos competidores paulistanos conseguiram marcar presença no evento. De acordo com os organizadores, existia risco da prova ser cancelada em decorrência dos desastres.